quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Belas esculturas em carrara

Visitando Buenos Aires, em excursão bem organizada, nós os turistas tivemos oportunidade de ver, apesar dos poucos dias que lá permanecemos, a grandiosidade da bela capital portenha. Muito admiramos as avenidas amplas, construções históricas, suntuosas, prédios de arquitetura moderna, a Casa Rosada – sede do governo argentino -, verdadeiras obras de arte nas praças, famosas esculturas em mármore de carrara procedente da Europa há séculos em transporte marítimo.
Depois de os visitantes tomarem tanto conhecimento histórico conforme narração da jovem guia de nacionalidade argentina, comunicando-se em português, a qual achou por bem esclarecer-nos, lamentando, que “infelizmente nem tudo por aqui é só beleza, já que existe também o lado pobre, sem a devida atenção dos governantes, na Zona Sul de Buenos Aires, ao contrário do lado Norte, privilegiado em termos de investimentos”.
A moça disse isso para que o turista não saia com uma visão irreal do que na verdade acontece por ali, como ocorre, por exemplo, com os moradores da região portuária, e entornos, se bem entendemos, onde é precária infra-estrutura básica. Nesses locais, é comum os moradores se valerem até de sucatas para construção de suas moradias onde usam de artifício ao pintarem fachadas da casa com sobras de tintas de modo que o conjunto apresenta cores variadas tornando, toando a pobreza colorida... Lembram favelas brasileiras, porém em topografia plana.
Ali os moradores usam da
criatividade para atrair turistas quando se exibem artistas anônimos com suas obras de arte: pinturas, desenhos, artesanatos... Até se apresentam bonitas mulheres como modelos fotográficos, vestidas a caráter, de modo a sugerir aos cavalheiros visitantes uma pose clássica simulando passo de tango, para um instantâneo de lembrança, a preço módico. Vemos que essas coisas já constituem folclore da localidade.
Ao imitar uns e outros, também topei a parada e aceitei exibir-me em foto como recordação do passeio. E foi aí que a bonita dançarina, morena clara, envolveu-me a cintura com aquela bela perna desnuda, escultural, pele de carrara; momento sensual suscitando-me fantasias.

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